nossa parte para não colaborarmos com a propagação
desse mal.
Vírus H1N1 circula há mais de 80 anos no mundo
O vírus da nova gripe é descendente direto daquele que provocou a gripe espanhola, no começo do século passado. Mas tem pequenas diferenças em algumas estruturas, que impedem nosso sistema imunológico de reconhecê-lo.
O novo vírus também tem maior capacidade de se instalar nos pulmões. Ainda assim, a taxa de mortalidade da gripe A é parecida com a da gripe comum.
O vírus H1N1 já circula há mais de 80 anos no mundo. Ficou conhecido por provocar a gripe espanhola. Desde então, sofreu mutações.
“Na década de 1990 houve uma combinação desse vírus de suínos com outros vírus de humanos, de aves, gerando um vírus combinado. Aparentemente o vírus da gripe suína tem uma facilidade maior de replicar, de se multiplicar em áreas inferiores, nos pulmões - diferente do que acontece com o vírus da gripe comum”, explica a pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo, Nancy Bellei.
Uma das grandes vilãs desse novo vírus, que o difere de outras gripes, é a hemaglutinina. São proteínas em forma de anteninhas que fazem o contato com as nossas células. No caso da influenza A H1N1, a hemaglutinina tem maior componente da espécie suína e, portanto, nenhum de nós, seres humanos, temos anticorpos para combatê-la.
O vírus H1N1 sobrevive, em média, 72 horas fora do corpo humano. O sequenciamento completo de dois genes importantes do vírus foi feito pela primeira vez no país no Instituto Adolfo Lutz.
Enquanto não se encontra uma vacina para conter o vírus da gripe A, os médicos reforçam a necessidade de seguir pequenas regras de higiene, porque, como nós vimos, o vírus sobrevive bastante tempo fora do corpo.
As principais dicas são: lavar constantemente as mãos com água e sabão. Evitar colocar a mão nos olhos, boca ou nariz. Parece pouco, mas isso pode evitar que o vírus se espalhe.
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